VINDE
E VEDE: COMO É BOM E AGRADÁVEL VIVEREM UNIDOS OS IRMÃOS.
SL
133.
No intuito de interagir e
provocar você, querido leitor, querida leitora, conservei na medida do possível
o estilo coloquial deste texto. Boa reflexão!
Queridos
irmãos e queridas irmãs, antes de tudo quero dizer-lhes o quanto me sinto grata
por estar aqui entre vocês. De fato, é uma graça que eu não mereço: sou
religiosa, mas não de vida monástica e contemplativa. Apenas tento fazer com
que Jesus não me perca de vista, em meio a uma atividade bem intensa!
Bem,
como minha Congregação, eu nasci na Bélgica, mas hoje, depois de mais de 40
anos no Nordeste do Brasil, eu me considero “brasbelga”. Como irmã de Santa Maria,
posso dizer também que somos “mestiças”, pois nascemos, depois da revolução
francesa, de um pai fundador cisterciense e de uma fundadora de espiritualidade
inaciana.[1] Assim talvez possam perdoar
minha “penetra” em meio a vocês.
Depois
de ter refletido, nos dois primeiros dias do nosso congresso, sobre a alegria e
a mística na VR monástica e contemplativa, eis que somos convidados e
convidadas hoje a olhar para a dimensão profética da nossa vida.
Ao
abordar o tema da profecia, a pauta deste congresso[2] chama nossa atenção sobre
dois pontos que serão o tema das duas colocações desta manhã: a comunidade
de vida e o exercício da autoridade como sinais proféticos dentro da VC.
Como isso nos provoca em tempos de individualismo, autorreferencialidade, delação
premiada e crises políticas? Temas hoje pertinentes também nas clausuras e atrás
das grades! Como podemos ser profeticamente amostra grátis de um jeito
alternativo de conviver e de exercer o poder, assim como Jesus nos
convidou: “Entre vocês não seja assim...”
A
mim, coube, nesta primeira palestra, a reflexão sobre a chamada vida de
comunidade. Como bons monges e monjas, vocês tiveram a gentileza de me
dar, no próprio título da palestra, uma dica preciosa nas palavras do salmo 133:
“Vede como é bom e agradável viverem unidos os irmãos (e as irmãs também, pelo
menos espero!)”.
Preparando
este momento de reflexão, fiquei pensando muito se colocava um ponto de
interrogação, de admiração ou um simples ponto final neste título, mudando seu
sentido: questionamento, confirmação grata ou tema que não se quer discutir:
É
bom e agradável os irmãos as irmãs viverem juntos???
É
bom e agradável, na maior parte do tempo, ou pelos menos de vez em quando, os
irmãos viverem juntos!!!
É
bom e agradável os irmãos viverem juntos.
Para
um início de resposta, é importante notar que antes da referida citação, o
salmo 133 começa com um convite: Vinde ver! Vejam! Trata-se de uma referência
a uma experiência vital, não apenas a uma ideia, um sentimento, uma
expectativa, ou um ideal... Vinde ver, experimente, como Jesus ao convocar os
dois primeiros discípulos a passar a tarde com ele e a permanecer...[3]
Gostaria
de começar olhando para a imagem de nossa padroeira Nossa Senhora
Aparecida, que aqui nos recebe para este congresso. Às vezes, penso que
não damos bastante valor à mensagem de Aparecida. Não sei se é o fato de termos
como fundadores e fundadoras grandes santos ou santas... Às vezes, a pequena
Aparecida é deixada por nós de lado!
Até damos
prioridade, na nossa devoção mariana, a outras imagens de Maria, a outras
aparições de Nossa Senhora que achamos mais espetaculares como em Lourdes,
Fátima, Guadalupe...
Porém a historia
da padroeira do Brasil é muito especial e muito carregada de significado para
nós, VRC, hoje. Que santa é essa, que não tem aparição, não escolhe videntes,
não fala, não dá mensagens, não pede nem sequer uma igreja ou que a gente reze
o terço! Que santa é essa, cuja imagem é de simples barro cozido, quem não veio
de Portugal, mas que saiu provavelmente de uma oficina artesanal da capitania
de S.Vicente, talvez das mãos de um tal
de frei Agostinho da piedade? Que padroeira é essa, que já entra em nossa
história perdendo a cabeça, passa uns cinco anos impregnada de lama no rio até
ficar enegrecida, mora por longos anos numa casa de família e ainda dá um jeito
para ficar em cacos depois de rainha! O que isso tem a nos dizer hoje?
Gostaria
de começar minha reflexão-meditação chamando a atenção sobre dois fatos profundamente
significativos da história da Imagem de Nossa Senhora Aparecida:[4]
Primeiro
e antes de tudo, em 1717, o conhecido milagre do achado da imagem e da pesca
que o acompanha. Comentando este fato na semana antepassada, numa reunião com
bispos,[5] o papa Francisco teve uma
palavra muito profunda e que tem tudo a ver com nosso tema: “Em Aparecida, diz
o Papa, a rede não se enche apenas de peixes, ela se transforma em comunidade”.
Riqueza do símbolo da rede, que já nos vem dos evangelhos e aqui reaparece: a
rede se enche de peixes, mas ela não se rompe... símbolo profundo da
comunidade.[6]
Então, pergunto a vocês: a rede
da nossa congregação ou ordem esta cheia de comunidade, de vida fraterna em
comunidade? Nós a concertamos com cuidado quando ela se rompe?
O
segundo fato data do ano 1978, ano do atentado, quando a imagem ficou em cacos.
Foi arrancada do seu pedestal por um jovem desequilibrado, durante a missa,
numa noite chuvosa do mês de maio, ainda na basílica velha. A imagem se
espatifou, acabou em mais de 200 pedaços espalhados pelo chão. Quem conhece a
história sabe que estes cacos foram levados para o MASP de SP[7], onde a santinha ou o que
restava dela ficou na UTI por 3 meses, aos cuidados de uma das melhores artistas
plásticas do museu, Maria Helena Chartuni. Sabe, daquela imagem, disse a restauradora,
numa entrevista, só restava a alma e as duas mãos postas em oração! Quando os
padres redentoristas foram embora, depois de rezar uma Ave Maria, a Maria
Helena ficou a sós com a mãe Aparecida: “Agora, é entre nós duas” suspirou ela,
e começou a trabalhar. De mulher para mulher, e com argila paulista e cola
argentina, ela começou a dar novo sopro de vida a esta pequena imagem em cacos.
O que temos agora é uma “pequena restaurada”![8]
Então, pergunto a vocês, de novo:
Às vezes, nossas comunidades não ficam em cacos? Que cola argentina pode nos
concertar? Nessas horas nossas mãos ficam postas em oração?
Eis
as duas perguntas preliminares: Cuidamos da rede comunidade? O que fazemos
quando estamos em cacos?
Feita
a introdução, vamos ao nosso assunto. Farei sucessivamente duas abordagens complementares
da vida de comunidade, ou melhor, da comunidade de vida. A segunda
expressão: comunidade de vida, sem negar a expressão clássica, nos convida a ir
além das regras, horários, exigências, para contemplar o mistério teologal da
comunidade: aí Deus habita, aí Deus abençoa!
Primeiro,
vamos procurar entender melhor, do ponto de vista humano, social, psicológico,
o que são e não são nossas comunidades de vida e de fé. Como
elas, humanamente, funcionam ou deixam de funcionar, como poderiam ou deveriam.
Em
seguida, lançarei mão das minhas raízes cistercienses
e proporei a vocês uma Lectio divina do Salmo 133. Será o sopro bíblico e espiritual a sustentar
nosso projeto comunitário, nós que, em qualquer forma de VRC, somos filhos e
filhas da Santíssima Trindade, que é comunidade de amor!
1.
O
que são nossas comunidades de vida?
Os
sociólogos[9] falam de comunidades
primárias, baseadas em laços de proximidade física e afetiva, laços de
sangue, como na família, ou de afinidade, como na amizade. E de comunidades
secundárias onde as pessoas se reúnem por um interesse comum, mas não
cultivam necessariamente relações interpessoais. Como um partido político ou um
clube de futebol, uma academia de ginástica ou uma faculdade.
Estudos
mostraram que as comunidades de fé são uma configuração específica, nem tipo um,
nem tipo dois. Nem família, nem torcedores do mesmo time! Na realidade, as
comunidades de fé cultivam laços afetivos de proximidade, como as comunidades
primárias, mas se unem por opção, por uma meta comum, como as comunidades
secundárias. Em nosso caso, o que nos reúne é o chamado, a vocação, o carisma.
Entre estas comunidades de fé estão nossas comunidades de consagrados e consagradas!
A
VRC não é natural (no sentido que ninguém nasce no convento!) e nem obrigatória
para nossa salvação nem neste mundo, nem no outro! Nós a escolhemos em resposta a um convite que
vem do coração, por Jesus, da sedução pelo Deus dos pobres, porque
experimentamos que esse estilo de vida é belo, bom e verdadeiro!
Somos,
portanto, grupos de voluntários que
escolheram livremente juntar-se a outros que caminham para o mesmo objetivo,
mas com o compromisso de tecer entre nós laços de proximidade afetiva! Para
falar a linguagem das leis trabalhistas, assinamos um “termo de adesão” e não um
contrato de trabalho! Somos irmãs e irmãos que se acolhem e não se escolhem!
Ao
entrar nesta forma de vida, que é carismática, e teve reconhecimento oficial da
Igreja desde os primeiros tempos,[10] aderimos a um carisma que
nos identifica, e nós nos juntamos também a uma instituição, a uma organização.
(História, sede, normas, regras, sistema de governo, formação) Aí começa o desafio
da comunidade: transformar o que seria mera instituição numa comunidade
de vida! Tecer laços fraternos,
sororais, dentro da organização, criando e recriando comunidade, pelo paciente
esforço cotidiano! Como? Pela cultura do encontro, o cultivo
das relações, o cuidado mútuo, o diálogo, a partilha, o rezar juntos, fazer
juntos, e até a autoridade circular e sinodal! Comunidade não nasce pronta, é como
orquídea, exige muito cuidado, é preciso caprichar!
Eis
o grito a ecoar: irmãos e irmãs, vamos zelar pela cultura do encontro? Vamos desenvolver essas habilidades que nos
fazem, de fato, ser comunidade de vida e não apenas ter vida de comunidade?
Pois, o que não é efetivo e afetivo, dificilmente será espiritual.
Que
habilidades são essas que precisamos treinar para desenvolver a cultura do
encontro?
·
Em relação a Deus:
a escuta, a entrega, a busca que dá sentido ao cotidiano, o ressignificar a vocação
a cada etapa da nossa vida, a oração e o silêncio contemplativo.
·
Em relação a nós mesmos:
a atenção ao nosso ser profundo, o saber lidar com nossas emoções sem implodir
nem explodir, a luta contra os pensamentos negativos, a leitura grata dos
sinais de vida.
·
Em relação à comunidade,
dentro e fora da clausura: acolhida do diferente, o respeito, a não invasão da
sua privacidade, a escuta, a solidariedade.
·
Em relação à mãe terra,
ao planeta: cultivar e conservar.
Não
se trata de um programa exaustivo com muitos esforços dispersos, pois, nas
quatro dimensões, a atitude é a mesma: o amor de cuidado!
Isso
em si, já é um projeto de vida que exige esforço, como exige esforço e coragem
o investimento na vida familiar, acadêmica, empresarial, no trabalho social ou
na pastoral da Igreja. Sempre com a mesma tônica: amor de cuidado!
2.
Comunidades
de fé, amostras grátis do evangelho!
Neste
segundo momento, vamos fazer a Leitura Orante do salmo 133, e permitir que essa
palavra de vida informe e interprete de novo a nossa vida consagrada em comunidades.[11]
Esse
salmo 133 faz parte dos “cânticos das subidas ou das peregrinações”[12] que nasceram
provavelmente no contexto das peregrinações a Jerusalém. Eles retratam com
gratidão e júbilo a convivência e solidariedade experimentada na estrada e na
chegada à cidade santa: experiência tão próxima da nossa nestes dias ao pé da
Mãe!
Diante
da tentativa de descrever o mistério e o alcance espiritual da convivência
fraterna, o salmo lança mão de dois símbolos muito fortes e concretos na
cultura judaica: o óleo e o orvalho. O salmo começa lembrando a bênção toda
especial que o povo recebe por ocasião da unção do sumo sacerdote: o óleo santo
e perfumado desce da cabeça do Ungido para a barba e a gola da sua veste e
escorrega na placa peitoral de doze pérolas representando as doze tribos de
Israel.[13]
O
mesmo salmo evoca em seguida o orvalho que desce do monte Hermon e termina com
a boa notícia de um outro canal de bênção para o povo: ter no seu meio uma
comunidade que vive o amor fraterno, sororal! Está aqui nitidamente projetada a
missão
das nossas comunidades de fé, que sejam grandes mosteiros famosos ou
pequenas casas de inserção nas periferias pobres das nossas cidades: sinais
proféticos, casas de oração, mas também de acolhida, de hospitalidade a transbordar o amor fraterno!
Assim
como aconteceu na minha pequena comunidade de inserção, na véspera do Natal do
ano passado, numa periferia de Aracaju. Às três da manhã, o celular da
comunidade tocou: “Irmã, sou Elisabeth [14], do grupo de crisma,
estou no portão de vocês, podem me abrir?” La estava ela, abrigando as duas
filhinhas contra seu corpo, rodeada por policiais, o marido acabava de tentar
mata-la! “Não tenho para onde ir, só me veio vocês na cabeça!” Conosco as três
partilharam os dias do Natal do Senhor, até achar uma melhor solução. Sim,
vejam como é bom e agradável viverem unidas e deixar escorregar esta graça para
o povo sofrido em torno de nós!
Que
possamos, com os olhos da fé, contemplar, nestas gotas de óleo, que tanto
exigem trabalho para serem produzidas, e nestas gotas de orvalho que
caiem do céu tão gratuitamente, o amor que vai e vem, dado e recebido, bênção e
presença de Jesus entre nós!
GOTAS
DE ÓLEO E ORVALHO!
Sl 133.
Vejam como é
bom e agradável Releio
na oração a experiência envolvente
Irmãos e irmãs
viverem unidos! de viver numa comunidade unida
(família, VRC)
1
É como óleo
fino sobre a cabeça Óleo:
aroma penetrante que eu “fabrico”
sobre a gola
das vestes...
2
quando
dou o melhor de mim para a comunidade
acontecer.
É como orvalho
do Hermon Orvalho:
frescor penetrante que eu “recebo”
Descendo sobre
os montes de Sião... quando
acolho o dom gratuito da comunidade de vida.
3
Porque ali o
Senhor manda a bênção, Amor
fraterno é bem-aventurança e
bênção,
a vida para
sempre. Vida
que perdura para o povo todo!
E
para terminar, sempre dentro desta cultura do encontro, vale lembrar de uma
parábola citada por James Hunter, famoso autor do livro “O monge e o executivo”,
que nos presenteia agora com um segundo volume “De volta ao mosteiro”[15].
3.
Parábola
do rabino no bosque.[16]
Era uma vez um mosteiro que, eevido a seus habitantes, se encontrava em
graves dificuldades. A ordem, muito poderosa em outros tempos, havia perdido
suas abadias e seus membros, ficando reduzida a uma casa matriz com cinco
monges: o abade e quatro Irmãos. Estava à beira da extinção.
No bosque que circundava o mosteiro, havia uma construção que o rabino
de um povoado vizinho costumava utilizar como retiro espiritual. Em certa
ocasião, enquanto meditava desesperançado sobre o futuro de sua ordem, o abade
teve a ideia de visitar a cabana e pedir ao rabino algum conselho que ajudaria
a salvar o mosteiro. O rabino recebeu o abade com alegria. Havia entre ambos um
tocante reconhecimento mútuo. Mas, quando o abade comentou com ele o motivo de
sua visita, a única coisa que o rabino pôde fazer foi oferecer sua compreensão.
- Conheço o problema – disse. As pessoas perderam
sua espiritualidade. O mesmo acontece na cidade. Lá também são muito poucos os
que vêm à sinagoga.
Os dois sábios anciões choraram juntos. Leram
passagens da Bíblia e conversaram sobre questões profundas e sobre o fato
maravilhoso de terem se conhecido. Finalmente, o abade, pronto para partir,
perguntou:
- Não existe nada que você possa me dizer, nenhum
conselho que possa me dar para salvar minha ordem?
- Infelizmente, não - respondeu o rabino. Não tenho
conselhos para dar a você.
Depois de um instante em silêncio, continuou:
- A única coisa que posso dizer é que o Messias
está entre vós.
Quando o abade chegou ao mosteiro, os Irmãos o
rodearam e perguntaram ansiosamente o que havia dito o ancião.
- Não pôde me ajudar. Conversamos, choramos juntos
e lemos as Sagradas Escrituras. Somente, ao nos despedirmos com um abraço,
disse algo estranho, que não consegui compreender. Disse que o
Messias é um de nós.
Durante os meses seguintes, os monges meditaram
sobre as palavras do rabino e seu possível significado. O Messias é um de nós?
Como não fomos capazes de reconhecê-lo? Quem poderia ser? Talvez o abade? Sim!
Só pode ser o padre abade, que nos dirige há anos. Ainda que talvez se trate do
Irmão cozinheiro! Todos sabem que é uma luz em nossa ordem. Certamente, não se
referia ao Irmão administrador! O coitado está um pouquinho senil. Mas, pensando
bem, ainda que incomode um pouco com a sua caduquice, quase sempre tem razão e
expressa verdades profundas. Talvez, então, refira-se a ele. Mas, sem dúvida
que não é o irmão Tomás, o sacristão; de maneira nenhuma. Tomás é tão passivo!
Entretanto, ele tem o misterioso dom de aparecer como por arte de magia quando
precisamos de algo. Talvez, então, Tomás seja o Messias. Sem dúvida, o rabino
não se referia a mim, que sou uma pessoa comum, simples e ordinária. Mas, e se
falasse de mim? E se eu fosse o Messias? Deus, que não seja eu. Não posso ser
eu o seu enviado, não é mesmo?
E no curso dessas meditações, cada monge passou a tratar seus
irmãos com respeito extraordinário. E começaram a tratar a si mesmos
com esse mesmo respeito, diante da remota possibilidade de que fosse o Messias.
O povo da vizinhança costumava visitar o bosque
onde estava situado o mosteiro. Descansavam sob as árvores, passeavam por seus
caminhos e alguns, inclusive, entravam para meditar na velha capela. Com o transcorrer
do tempo e quase sem se dar conta, começaram a perceber o ar de certo poder ou
magnetismo que os atraía. O mosteiro recobrou seu antigo ambiente de prazer
envolvente. As pessoas começaram a visitá-lo com frequência e a trazer consigo
outros para que conhecessem esse lugar tão especial. E esses trouxeram mais
outros.
Os jovens, interessados, começaram a conversar com
os sábios monges, até que um dia um deles pediu permissão para ingressar na
ordem. Logo, outro seguiu o primeiro, e mais outro. Em poucos anos, a ordem voltou
a florescer e na igreja voltou-se a escutar o jubiloso canto dos monges, e a
casa se converteu num vigoroso centro que irradiava luz e espiritualidade.
Voltem para suas comunidades e
lembrem: um/a de vocês é o Messias!
[1]
Irmãs de santa Maria de Namur, fundadas por Dom Minsart, cisterciense de
Boneffe e madre Clara, em 1819, Bélgica.
[2]
CRB e CNBB, II Congresso nacional da vida monástica e contemplativa, Aparecida,
24-27 de maio 2017.
[3]
Jo 1, 39
[4]
Para os detalhes históricos ver: Aparecida , de Alvarez Rodrigo e Iconografia
de Aparecida, Valdivino Guimarães.
[5]
Encontro com bispos do CELAM, 10-05-2017, em El Salvador.
[6]
Jo 21,11
[7]
Museu de Arte Sacra de S Paulo.
[8]
Veja canto oficial dos 300 anos, da autoria do P Zezinho.
[9]
Comunidades de fé, Evelyn Whitehead
[10]
Alguns historiadores afirmam ser a primeira forma de vida cristã reconhecida
oficialmente pela Igreja, com liturgia própria.
[11]
Essa leitura orante deve muito aos comentários de Carlos Mester.
[12]
Salmos 120 a 134 (Heb)
[13]
Ex 28, 15-21 Ex 30,21
[14]
Nome fictício, mas para uma mulher bem real!
[15]
James Hunter, “De volta ao mosteiro” Editora Sextante
[16]
Versão resumida
Parabens Irma Ana
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